terça-feira, 3 de agosto de 2010 0 comentários

Tribos Urbanas e suas missões


É de necessidade óbvia e lógica que aqueles que trabalham ou desejam se envolver com Missões Urbanas, situem se dentro do assunto. As informções abaixo já são um bom começo.
As tribos urbanas ou metropolitanas são constituídas de microgrupos que têm como objetivo principal estabelecer redes de amigos com base em interesses comuns. Essas agregações apresentam uma conformidade de pensamentos, hábitos e maneiras de se vestir. Um exemplo conhecido de tribo urbana são os punks. Segundo Michel Maffesoli, o fenômeno das tribos urbanas se constitui nas “diversas redes, grupos de afinidades e de interesse, laços de vizinhança que estruturam nossas megalópoles. Seja ele qual for, o que está em jogo é a potência contra o poder, mesmo que aquela não possa avançar senão mascarada para não ser esmagada por este”.
A expressão “tribo urbana” foi cunhada pelo sociólogo francês Michel Maffesoli, que começou usá-la nos seus artigos a partir de 1985. A expressão ganha força três anos depois com a publicação do seu livro Le temps des tribus: le déclin de l’individualisme dans les sociétés postmodernes.


Cultura Informal
A cultura das tribos urbanas é informal, bem diferente das organizações ligadas ao “burguesismo” permeadas pelo nosso taylorismo ocidental, que rejeita a emoção e os sentimentos coletivos (coisa típica de uma cultura empresarial). O neotribalismo pratica uma “solidariedade orgânica” que vai de encontro a essa “solidariedade mecânica dos indivíduos racionais” do capitalismo.
Como metáfora explicativa, Maffesoli invoca dois deuses do panteão Grego: Apolo e Dionísio – duas figuras opostas; Apolo, representando a razão e Dionísio, representando o mundano, o “terreno”.
Esses grupos não têm projetos ou objetivos específicos a não ser pelo partilhamento, no “aqui-agora”.
Proxemia
As tribos reforçam “um sentimento de pertença” e favorecem “uma nova relação com o ambiente social”.
A proxemia das tribos é uma faca de dois gumes. Ela pode, por um lado, ser expressa pela tolerância. Um exemplo disso é a tribo dos Clubbers. Incentivados pela filosofia P.L.U.R. – Peace, Love, Unity & Respect – os freqüentadores das Raves são incitados a respeitar o “meio ambiente e outras pessoas, independente de credo, raça, religião, gostos e opiniões”. A outra face dessa “homossocialidade” tribal é a exclusão do “diferente” à partir da violência, coisa bem presente no fanatismo e no racismo de algumas tribos. Os Skinheads em geral enquadram-se aí, tendo como inimigos declarados os estrangeiros, os mauricinhos, os gays “…e, principalmente, os anarcopunks”.
Não-Ativismo
O neotribalismo não se opõe frontalmente ao poder político como o faz o proletariado. Isso não quer dizer, no entanto, que as tribos urbanas sejam passivas ou que não prestem atenção no jogo político . O que as tribos fazem é evitar as formas institucionalizadas de protesto (comícios, greves e piquetes) das quais o proletariado se vale. A resistência das tribos é mais “subterrânea”valendo-se – por exemplo – da música para afirmar sua não-adesão à “assepsia social” dos mantedores da Ordem. Essa “desqualificação” praticada pelas tribos, com o tempo, “corrói progressivamente a legitimidade do poder estabelecido”.
Estabilidade
Maffesoli destaca algo paradoxal nas tribos urbanas. Elas são instáveis e “abertas”, podendo uma pessoa que participa delas “evoluir de uma tribo para a outra”. Por outro lado, essas tribos alimentam um sentimento de exclusividade e um “conformismo estrito” entre seus participantes.

Mobilidade
Há de se questionar até que ponto é verdadeira essa “mobilidade” entre tribos apregoada por Maffesoli. Rivalidades entre tribos urbanas (Mods e Rockers, p. ex.) têm sido registradas desde os anos 1960 na Inglaterra e, desde então, os conflitos vem crescendo bastante. Num artigo escrito para a Rolling Stone americana (dezembro de 1980), Dave Marsh lamentava a falta de união entres os fãs de Rock, citando como exemplo a crescente hostilidade entre Punks e Headbangers. Os conflitos recentes entre Punks e Skinheads paulistas também põe em xeque essa idéia de que alguém pode mover-se de uma tribo para outra sem maiores problemas.
Como assinalara o próprio Maffesoli, o pós-modernismo retoma muitos elementos do pré-modernismo. Os skinheads (ou “carecas”) paulistas. Obrigaram dois jovens a pular do metrô em movimento.
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Liberdade e Anarquismo




A liberdade a qual o anarquismo busca, propõe e luta não é a liberdade irresponsável e fantasiosa onde se tem o direito de se fazer o que se quiser, no momento que desejar e na forma que for conveniente como imaginam os leigos. Também não é a liberdade pregada pela ideologia burguesa que se limita ao direito de ir e vir, de expressão e de escolher seu governante ou explorador; muito menos o anarquismo propõe a supremacia da liberdade do indivíduo sobre a da coletividade como falsamente afirmam os socialistas autoritários (estatistas) com o propósito óbvio de deturpar o anarquismo.
Tanto a ideologia burguesa como os socialistas autoritários insistem em dizer que a liberdade plena é impossível de ser realizada, no entanto se utilizam de argumentos diferentes para tentar justificar seu desejo pelo poder. Os socialistas autoritários se apegam à falsa idéia de que a liberdade proposta pelo anarquismo pressupõe uma supervalorização e uma supremacia da liberdade individual sobre a coletiva, insistindo na idéia de que o interesse da coletividade deve estar em primeira ordem estando o indivíduo subordinado a coletividade, ou seja, ao Estado (ditadura do proletariado), onde somente a partir dele provem o seu direito e a sua vida. Já os burgueses propõem uma forma de liberdade limitada, condicional e vigiada, se utilizando sempre de chavões do tipo "a liberdade de um homem termina onde a liberdade do outro começa"... Ora companheiros, nada mais falso!
O que estes ardorosos defensores da autoridade e do poder não sabem ou fingem não saber, e que nós anarquistas-comunistas estamos aqui para lembrar é que a verdadeira liberdade não tem fim nem limites, tampouco uma forma de liberdade tem supremacia ou privilégio em relação à outra. Liberdade em anarquismo se somam e se completam; liberdade em anarquismo não tem final, apenas um começo que vai até onde a liberdade de todos e de cada um sonhar em alcançar e até, talvez, vá um pouco mais além.
Liberdade para o anarquismo significa viver em comunismo libertário ou seja, numa sociedade de iguais (economicamente) onde os meios fundamentais de produção sejam de propriedade comum; onde o homem passa a se libertar da auto-alienação (produtiva) que o capital lhe impõe, podendo assim encontrar sua verdadeira essência, significa a resolução definitiva do antagonismo do homem consigo mesmo, com seus iguais e com a natureza.
Mas não é só, liberdade para o anarquismo só pode ser plena em autogestão, o livre acordo entre iguais, a livre organização do corpo social da base para o topo, sem governos ou qualquer outra forma de autoridade irracional e/ou coercitiva, tudo isso sobre plena responsabilidade dos indivíduos e organizações coletivas em um sistema federativo estruturado a partir da mais simples forma de organização social (associações de bairros, comitês de fábricas, grupos de interesses científicos, etc.), até formas mais complexas, tendo sempre como instrumento chave a autonomia e a auto-direção.
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Classificação das {drogas}:



As drogas são substâncias químicas de origem sintética, quando processadas industrialmente, ou natural, quando extraídas em altas concentrações a partir de órgãos vegetais (as folhas), ou de substâncias provenientes de secreção animal ou de estruturas fúngicas.
O consumo contínuo, além de ocasionar a morte do indivíduo quando em altas quantidades (overdose), pode ocasionar sérias seqüelas no sistema nervoso (lesões neuronais), no circulatório (tensões arteriais) e respiratório, bem como problemas de ordem social, envolvendo a marginalização de adolescentes atraídos pelo tráfico.
As drogas podem ser classificadas de acordo com a ação: acentuada ou branda, sobre o sistema nervoso central:
Perturbadoras – aquelas com efeito alucinógeno, acelerando o funcionamento do cérebro além do normal, causando perturbações na mente do usuário. Exemplo: LSD (sintetizadas a partir do ácido lisérgico), a maconha e o haxixe (produto e subproduto extraídos da planta Cannabis sativa), os solventes orgânicos (cola de sapateiro).
Depressoras (as mais perigosas) – diminuem a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais lentos. Exemplo: tranqüilizantes produzidos por indústrias farmacêuticas (antidepressivos, soníferos e anciolíticos), o ópio, a morfina e a heroína (extraídos da planta Papoula somniferum).
Estimulantes – substâncias que aumentam a atividade cerebral. Estimulam em especial áreas sensoriais e motoras. Integra esse grupo a cocaína e seus derivados (o crack), extraídos da folha da planta da coca, Erytroxylum coca.

Drogas mistas – combinações de dois ou mais efeitos. A mais comum e conhecida desse grupo é o Ecstasy.

Portanto, independente de sua classificação ou da substância utilizada, gera dependência química e causa sérios danos ao organismo da pessoa viciada, acometendo de forma irreversível o sistema nervoso.
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Doenças que podem provocar suicídio



  • 70% dos suicídios ocorrem em decorrência de uma fase depressiva.
  • Pessoas mais velhas se suicidam mais que as mais jovens.
  • Quanto mais planejado, mais perigoso no sentido de haver novas tentativas, caso essa não dê certo.
  • Tentativas em homens são quase sempre mais graves, mais brutais e mais bem sucedidas do que em mulheres.
  • Qualquer distúrbio Neuropsiquiátrico mais Álcool aumenta o risco de suicídio.
  • Qualquer distúrbio (Depressão, Ansiedade, Psicose, etc.) mais os seguintes fatores aumentam o risco: isolamento social, falta de amigos, não ser casado, não morar com uma outra pessoa, não ter filhos, não ser religioso.
  • O provérbio “cão que ladra não morde” não existe em suicídio. Pelo contrário, 90% de quem tenta, avisou antes.
  • Quem fez uma tentativa tem 30% a mais de chances de repetir do quem nunca tentou.
  • Nos casos de Psicoses agudas com pensamentos suicidas, ou Depressões Delirantes com idéias de suicídio, caso não seja possível hospitalizar o paciente, se o medico disser que o Acompanhante tem que vigiar todo o tempo, isso quer dizer até mesmo quando estiver no banheiro. Quer dizer janelas trancadas, quer dizer todas as armas, venenos, comprimidos, facas, garfos, fios, etc. fora do alcance. Quer dizer que o Acompanhante tem que ser fisicamente mais forte que o paciente e quer dizer que se o Acompanhante tiver que ir ele mesmo ao banheiro, primeiro tem que chamar um substituto igualmente ágil e forte.
    Muitos jovens já perderam a vida numa distração de segundos do Acompanhante. A grande maioria desses jovens poderia estar viva, pois o tratamento desses quadros agudos traz resultados logo nos primeiros dias.
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a morte e o suicídio




O fato de alguém se matar não é errado, da mesma forma como alguém não se matar também não é errado. Isso pode parecer confuso, mas decorre do simples fato de que moral não existe. Isso pode parecer estranho, mas pode ser explicado facilmente da seguinte forma: valores não existem. Isso pode, agora, parecer ilegal, mas não se pode alegar a inexistência das leis, visto que estão devidamente e concretamente registradas – em blocos branquinhos de celulose ecologicamente correta fatiada em dimensões e gramaturas oficiais – na forma de símbolos lingüísticos tradicionais da cultura vigente no espaço geográfico dominado por certa população de hominídeos civilizados. Livros dessa natureza dizem, baseados em valores que não existem, o que não podemos fazer se nós, que não somos livres, quisermos permanecer livres – isto é, obedecer do lado de fora da cadeia. Sua finalidade última é determinar, geralmente em Times New Roman tamanho 12, os parâmetros para a vida em sociedade, ou seja, para a moral, para o bem... [inutilia truncat] O raciocínio circular pára aqui – se alguém quiser continuar rodopiando legalmente em filosofias relativistas até induzir o vômito, nihil obstat.
Isso pode parecer estranho, mas podemos negar sua existência com um porém concreto: não existem leis, mas somente comportamentos legislados. Morrer ou se matar, apesar de corresponderem à mesma realidade objetiva, são coisas distintas subjetivamente. Se o suicídio fosse errado em si mesmo, ao cortarmos os pulsos, o sangue, em vez de jorrar, nos daria uma lição de moral. A morte não é moralmente condenável apenas por ser biologicamente inevitável. Portanto, se matar não é errado, mas está errado, e isso basicamente se explica assim: um macaco manda, o outro treme. Que general permitiria que seu exército se matasse antes da guerra? Aquele que não tem poder de sê-lo, visto que é impossível um general sem exército. A lógica da moral contra o suicídio tem duas faces: os líderes o proíbem para poderem continuar no controle, como sempre foi, visto que, mesmo depilados, permanecemos uma macacada hierárquica. Mas por que os controlados, cotidianamente, anonimamente, seguramente, proíbem-se uns aos outros o suicídio? Pelo mesmo motivo que há denúncias anônimas de roubo de chocolate no supermercado. Como são proibidos, mas não podem se vingar da opressão de seus líderes – e essa impotência lhes corrói –, a vingança se desvia para seus iguais: – punam todos os imorais, todos os criminosos de si mesmos, todos os monstros covardes que fizerem o que não posso fazer, que realizam a paz que não posso ter! Formigas orquestradas, dividindo a labuta de carregar folhas de civilização ao formigueiro. Se houvesse três carregando uma folha, mas uma delas a soltasse, aumentando o esforço das outras duas, estas encarnariam prontamente, cheias de rancor e inveja, aquilo que mais detestam: e a oprimiriam até que se tornasse tão desgraçada quanto elas próprias, e continuasse a carregar a folha indefinidamente, rumo a uma morte natural. Essa é a outra face da moral contra o suicídio. Uma miséria de escravos democráticos. Há exceções, mas estão no corredor da morte.
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ANALFABETO POLÍTICO



O pior analfabeto é o analfabeto político .

Ele não ouve, não fala nem participa dos acontecimentos políticos .

Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas .

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política .

Não sabe o Imbecil que de sua ignorância política nasce prostituta, o menor abandonado, o assaltante, o corrupto das empresas nacionais e multinacionais e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista e pilantra .
( Bertold Brecht )
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Ganhadores do Oscar


Ano  Nome do Filme no Brasil                         Nome do Filme Original

2016 Spotlight: Segredos Revelados                    Spotlight
2015 Birdman                                                     Birdman
2014 12  anos de escravidão                               12 Years a Slave
2013 Argo                                                           Argo
2012 O Artista                                                    The Artist
2011 O Discurso do Rei                                     The King’s Speech
2010 Guerra ao terror                                         The Hurt Locker               
2009 Quem quer ser um milionário?                  Slumdog Millionaire               
2008 Onde os fracos não tem vez                       No Country For Old Men
2007 Os infiltrados                                              The Departed
2006 Crash – no limite                                        Crash
2005 Menina de ouro                                          Million Dollar Baby
2004 O Senhor dos Anéis: o retorno do rei        The Lord of the Rings: The Return of King
2003 Chicago                                                      Chicago
2002 Uma mente brilhante                                  A Beautiful Mind
2001 Gladiador                                                   Gladiator
2000 Beleza americana                                       American Beauty
1999 Shakespeare apaixonado                            Shakespeare in Love
1998 Titanic                                                        Titanic
1997 O paciente inglês                                        The English Patient
1996 Coração valente                                         Braveheart
1995 Forrest Gump                                             Forrest Gump
1994 A lista de Schindler                                    Schindler’s List
1993 Os imperdoáveis                                        Unforgiven
1992 O silêncio do inocentes                              The Silence of the Lambs
1991 Dança com lobos                                        Dances with Wolves
1990 Conduzindo Miss Daisy                              Driving Miss Daisy
1989 Rain Man                                                    Rain Man
1988 O último imperador                                    The Last Emperor
1987 Platoon                                                       Platoon
1986 Entre dois amores                                       Out of Africa
1985 Amadeus                                                    Amadeus
1984 Laços de ternura                                        Terms of Endearment
1983 Gandhi                                                       Gandhi
1982 Carruagens de fogo                                    Chariots of Fire1981 Gente como a gente                                   Ordinary People
1980 Kramer vs. Kramer                                    Kramer vs. Kramer
1979 O franco-atirador                                       The Deer Hunter
1978 Noivo neurótico, noiva nervosa                Annie Hall
1977 Rocky, um lutador                                     Rocky
1976 Um estranho no ninho                               One Flew Over the Cuckoo's Nest
1975 O poderoso chefão II                                The Godfather II
1974 Golpe de mestre                                        The Sting
1973 O poderoso chefão                                    The Godfather
1972 Operação França                                       The French Connection
1971 Patton — rebelde ou herói?                       Patton
1970 Perdidos na noite                                       Midnight Cowboy
1969 Oliver!                                                       Oliver!
1968 No calor da noite                                       In the Heat of the Night
1967 O homem que não vendeu sua alma         A Man for All Seasons
1966 A noviça rebelde                                       The Sound of Music
1965 My Fair Lady                                            My Fair Lady
1964 Tom Jones                                                Tom Jones
1963 Lawrence da Arábia                                 Lawrence of Arabia
1962 Amor sublime amor                                  West Side Story
1961 Se meu apartamento falasse                     The Apartment
1960 Ben Hur                                                    Ben-Hur
1959 Gigi                                                           Gigi
1958 A ponte do Rio Kwai                                The Bridge on the River Kwai
1957 A volta ao mundo em 80 dias                   Around the World in Eighty Days
1956 Marty                                                        Marty
1955 Sindicato de ladrões                                  On the Waterfront
1954 A um passo da eternidade                         From Here to Eternity
1953 O maior espetáculo da Terra                     The Greatest Show on Earth
1952 Sinfonia de Paris                                       An American in Paris
1951 A malvada                                                 All About Eve
1950 A grande ilusão                                         All the King’s Men
1949 Hamlet                                                      Hamlet
1948 A luz é para todos                                     Gentlemen’s Agreement
1947 Os melhores anos de nossas vidas             The Best Years of Our Lives
1946 Farrapo humano                                        The Lost Weekend
1945 O bom pastor                                            Going My Way
1944 Casablanca                                               Casablanca
1943 A rosa da esperança                                 Mrs. Miniver
1942 Como era verde o meu vale                      How Green Was My Valley
1941 Rebecca - A mulher inesquecível             Rebecca
1940 ... E o vento levou                                     Gone With the Wind
1939 Do mundo nada se leva                             You Can't Take It with You
1938 Émile Zola                                                The Life of Émile Zola
1937 O grande Ziegfeld                                     The Great Ziegfeld
1936 O grande motim                                        Mutiny on the Bounty
1935 Aconteceu naquela noite                          It Happened one Night
1934 Cavalgada                                                 Cavalcade
1933 Grande Hotel                                            Grand Hotel
1932 Cimarron                                                  Cimarron
1931 Sem novidades no front                            All Quiet on the Western Front
1930 Melodia na Broadway                              The Broadway Melody
1929 Asas                                                          Asas


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A história do rock de Brasília contada em livro


Jornalista reúne depoimentos da turma de curtidores do punk rock da cidade que daria origem a bandas como Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial e Plebe Rude

Silvio Essinger
08/05/2001
- Alô, Babu, é o Renato. Você sabe tocar baixo?
- Não, Renato, só sei tocar alto.
- Rá, rá, rá, tá! Tá bom, tchau.

E assim, por causa de uma piada boba, Babu perdeu a chance de tocar com a Legião Urbana, que poucos anos depois se tornaria uma das maiores bandas de rock no Brasil. Essa é apenas uma das histórias que o jornalista Paulo Marchetti, 30 anos de idade, conta no livro O Diario da Turma 1976/1986: A Historia do Rock de Brasilia, que sai em breve pela editora Conrad e que terá lançamento dia 22 de junho, no Espaço Cultural Renato Russo (ex-Teatro Galpão), na 508 Sul, em Brasília. Durante a festa, uma banda montada especialmente para a ocasião tocará as músicas de alguns dos grupos retratados no livro.

O ano de 1976 é aquele em que saem nos Estados Unidos e na Inglaterra os primeiros discos do punk rock - aqueles que irão influenciar os garotos de Brasília a montar suas bandas. E 1986 é quando as bandas que se destacaram na cena - Legião Urbana, Plebe Rude, Capital Inicial - já estão todas fora da cidade, tocando suas carreiras em meio à explosão do Rock Brasil. Nesses 10 anos se desenrola a história, que é recuperada por Paulo na forma do entrelaçamento de depoimentos das várias das pessoas envolvidas, mais ou menos como no livro Mate-Me por Favor, que retrata a cena punk inaugural, de Nova Iorque.

O jornalista entrevistou mais de 100 pessoas para o livro, 60 das quais acabaram entrando no livro. Algumas conhecidas, como Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá (Legião), Herbert Vianna e Bi Ribeiro (Paralamas, que só seria formado no Rio de Janeiro), Dinho, Lôro, Fê e Flávio Lemos (Capital Inicial), Phillipe Seabra e André Muller (Plebe Rude) e o irmão de André, Bernardo (da Escola de Escândalo). Mas ele também foi atrás de pessoas que não chegaram ao estrelato, como Boticão, Ana Resende, Marta, Cris e o (agora) lendário Babu. Alguns foram bem difíceis de ser achados, como o iugoslavo Sava (que voltou para sua terra) e Iko Ouro Preto, irmão de Dinho, que muito brevemente tocou guitarra na Legião e hoje é fotógrafo em Paris.

Algumas pessoas infelizmente não deram depoimentos para o livro. Dois dos mais importantes, porque morreram, coincidentemente em 1996: Renato Russo e Fejão, guitarrista do Escola de Escândalo. "Fejão tocava de tudo, baixo, guitarra, e muito bem", conta. Outras pessoas, o autor simplemente não conseguiu encontrar porque elas se isolaram no mato: caso de Negrete (baixista da Legião) e Jander Bilaphra (guitarrista e vocalista da Plebe Rude).

Tema bem familiar
Paulo conta que sempre teve muita vontade de escrever um livro - seguindo o conselho do roteirista Doc Comparato, resolveu começar por um tema que conhecia bem. E suas memórias foram reavivadas em 97, quando trabalhava na MTV e estava preparando um especial sobre o aniversário de um ano da morte de Renato Russo, e tomou depoimentos de Dado e Bonfá. Nascia aí a idéia do livro, que ele foi escrevendo nas horas vagas, aproveitando as férias para viajar ao Rio e a Brasília para realizar as entrevistas.

Na época em que tudo aconteceu, o jornalista ainda era menino. Mas, por volta de 1982, as suas duas irmãs mais velhas eram ligadas às turmas. "Minha irmã do meio, Fernanda, era amiga da Aninha, irmã do Dinho. Eu só queria saber de andar de bicicleta e jogar futebol de botão, mas gostava de rock e a gente acabou se conhecendo. Como eu não podia sair de casa, ainda era moleque, ficava ouvindo as fitas que elas traziam - algumas do Renato Russo ao violão, outras da Legião Urbana, da Plebe Rude...", conta. Anos depois, Paulo viraria vocalista da banda brasiliense Filhos de Menguele, cujo baterista era Digão, mais tarde guitarrista dos Raimundos.

O esquema da turma era a seguinte: quem ia para Londres - coisa comum, já que havia muitos filhos de diplomatas - trazia os discos recém-lançados do punk, que eram copiados pela turma em fitas cassetes. Não raro, eles também traziam fitas com os programas do radialista John Peel. Assim, as músicas do Clash, Sex Pistols, Damned e Stranglers (cujos discos levavam meses, às vezes anos, até serem lançados no Brasil) se disseminavam rapidamente entre a garotada, numa Brasília que ainda tinha jeito de cidade de interior. A Turma da Colina (Fê, Flávio, Renato Russo), a primeira na cidade a curtir o punk, acabou transmitindo o gosto para os cabeludos da 104 Sul (Herbert, Bi e Dinho, que por sinal estava escrevendo um livro sobre a Turma da Colina), que ainda viviam o rock progressivo.

Rockonhas
O livro conta algumas prosaicas histórias da turma, como quando Lôro e Gutje (baterista da Plebe) saíram andando pela cidade atrás de uma meninas punks de quem tinham ouvido falar. Ou então de quando Fê e Renato Russo disputavam os exemplares do jornal New Musical Express (a bíblia do punk) que chegavam à biblioteca da Cultura Inglesa."Falo das histórias de fim de semana, das Rockonhas [festas com som e erva que freqüentemente acabavam com a chegada da polícia], das brigas com os playboys, das bebedeiras", relata.

O volume está dividido em duas parte: A Turma e As Bandas. Na segunda, entram os nomes conhecidos e alguns nem tanto, como Aborto Elétrico (que deu origem à Legião e ao Capital) e Detrito Federal, além de outros absolutamente obscuros, como o Diamante Cor-de-Rosa, Oasis e Nirvana (sim, bandas homônimas das gringas, fundadas antes daquelas), que reaparecem numa cuidada árvore genealógica, que impressa em página quádrupla. Além disso, Paulo teve o cuidado de fazer uma lista das bandas favoritas da turma, como Buzzcocks, Talking Heads, Stranglers etc.

O Diário da Turma é um bolo cheio de cerejas, até para quem acha que conhece bem a história do rock de Brasília. Hermano Vianna, irmão de Herbert, deixou que se publicasse trechos de uma carta que Renato Russo havia mandado para ele. Além disso, o livro traz detalhes sobre a tentativa de suícidio do líder da Legião, em 1984, e algumas das mais de 500 fotos que Paulo arrecadou entre os entrevistados. "São aquelas fotos da turma, com enquadramento horrível. Mas tem coisas como o Bonfá, o Negrete e o André Muller no colégio, cinco anos antes de formarem suas bandas", conta.
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Beleza Americana


Beleza Americana

  • (American Beauty)
  • ano de lançamento ( EUA ) : 1999
  • direção: Sam Mendes
  • atores: Kevin Spacey , Annette Bening, Thora Birch, Wes Bentley,Mena Suvari 
  • duração: 02 hs 01 min

sinopse

Lester Burham (Kevin Spacey) não aguenta mais o emprego e se sente impotente perante sua vida. Casado com Carolyn (Annette Bening) e pai da "aborrecente" Jane (Tora Birch), o melhor momento de seu dia quando se masturba no chuveiro. Até que conhece Angela Hayes (Mena Suvari), amiga de Jane. Encantado com sua beleza e disposto a dar a volta por cima, Lester pede demissão e começa a reconstruir sua vida, com a ajuda de seu vizinho Ricky (Wes Bentley).

descrição:

Kevin Spacey e Annette Bening interpretam um casal beira do colapso, neste filme do diretor estreante Sam Mendes. Com Peter Gallagher, Wes Bentley e Mena Suvari. Vencedor de 5 Oscars.

ficha técnica:

  • título original:American Beauty
  • gênero:Comédia / Drama
  • duração:02 hs 01 min
  • ano de lançamento:1999
  • site oficial:http://www.americanbeauty-thefilm.com
  • estúdio:DreamWorks SKG
  • distribuidora:DreamWorks Distribution / UIP
  • direção: Sam Mendes
  • roteiro:Alan Ball
  • produção:Bruce Cohen, Dan Jinks, Alan Ball e Stan Wlodkowski
  • música:Thomas Newman e Pete Townshend
  • fotografia:Conrad L. Hall
  • direção de arte:
  • figurino:Julie Weiss
  • edição:Tariq Anwar e Christopher Greenbury
  • efeitos especiais:


 
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