A liberdade a qual o anarquismo busca, propõe e  luta não é a liberdade irresponsável e fantasiosa onde se tem o direito  de se fazer o que se quiser, no momento que desejar e na forma que for  conveniente como imaginam os leigos. Também não é a liberdade pregada  pela ideologia burguesa que se limita ao direito de ir e vir, de  expressão e de escolher seu governante ou explorador; muito menos o  anarquismo propõe a supremacia da liberdade do indivíduo sobre a da  coletividade como falsamente afirmam os socialistas autoritários  (estatistas) com o propósito óbvio de deturpar o anarquismo.
Tanto a ideologia burguesa como os  socialistas autoritários insistem em dizer que a liberdade plena é  impossível de ser realizada, no entanto se utilizam de argumentos  diferentes para tentar justificar seu desejo pelo poder. Os socialistas  autoritários se apegam à falsa idéia de que a liberdade proposta pelo  anarquismo pressupõe uma supervalorização e uma supremacia da liberdade  individual sobre a coletiva, insistindo na idéia de que o interesse da  coletividade deve estar em primeira ordem estando o indivíduo  subordinado a coletividade, ou seja, ao Estado (ditadura do  proletariado), onde somente a partir dele provem o seu direito e a sua  vida. Já os burgueses propõem uma forma de liberdade limitada,  condicional e vigiada, se utilizando sempre de chavões do tipo "a  liberdade de um homem termina onde a liberdade do outro começa"... Ora  companheiros, nada mais falso!
O que estes ardorosos defensores da  autoridade e do poder não sabem ou fingem não saber, e que nós  anarquistas-comunistas estamos aqui para lembrar é que a verdadeira  liberdade não tem fim nem limites, tampouco uma forma de liberdade tem  supremacia ou privilégio em relação à outra. Liberdade em anarquismo se  somam e se completam; liberdade em anarquismo não tem final, apenas um  começo que vai até onde a liberdade de todos e de cada um sonhar em  alcançar e até, talvez, vá um pouco mais além.
Liberdade para o anarquismo significa  viver em comunismo libertário ou seja, numa sociedade de iguais  (economicamente) onde os meios fundamentais de produção sejam de  propriedade comum; onde o homem passa a se libertar da auto-alienação  (produtiva) que o capital lhe impõe, podendo assim encontrar sua  verdadeira essência, significa a resolução definitiva do antagonismo do  homem consigo mesmo, com seus iguais e com a natureza.
Mas não é só, liberdade para o anarquismo só pode ser plena em autogestão, o livre acordo entre iguais, a livre organização do corpo social da base para o topo, sem governos ou qualquer outra forma de autoridade irracional e/ou coercitiva, tudo isso sobre plena responsabilidade dos indivíduos e organizações coletivas em um sistema federativo estruturado a partir da mais simples forma de organização social (associações de bairros, comitês de fábricas, grupos de interesses científicos, etc.), até formas mais complexas, tendo sempre como instrumento chave a autonomia e a auto-direção.
Mas não é só, liberdade para o anarquismo só pode ser plena em autogestão, o livre acordo entre iguais, a livre organização do corpo social da base para o topo, sem governos ou qualquer outra forma de autoridade irracional e/ou coercitiva, tudo isso sobre plena responsabilidade dos indivíduos e organizações coletivas em um sistema federativo estruturado a partir da mais simples forma de organização social (associações de bairros, comitês de fábricas, grupos de interesses científicos, etc.), até formas mais complexas, tendo sempre como instrumento chave a autonomia e a auto-direção.





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