sábado, 28 de janeiro de 2012 0 comentários
Racismo velado?


Você já deve ter ouvido frases assim: “esse é um preto da alma branca”, “ele é pretinho, mas é gente boa”, “é pretinho, mas é inteligente...”, “é um senhor de pele escura, mas de confiança” e muitas outras. Já ouviu? Já disse?
A questão é: seria isso uma forma velada de racismo? Outro dia eu ouvi uma frase: “que negra bonita!” Eu perguntei à pessoa que assim se expressara: “você diria: que branca bonita?” Como se tratava de uma senhora honesta e sincera ela me respondeu: “tem razão. Muitas vezes não nos damos conta de que usamos palavras e frases preconceituosas”.
Imagine a seguinte situação: você chega num condomínio e na portaria estão duas pessoas conversando. Uma é “de cor” e a outra não. Você não consegue identificar quem é o porteiro. Você precisa se dirigir a um deles. Qual é a sua escolha? Quem, em sua opinião, é o porteiro? Já notou que a tendência é sempre considerar o negro como empregado e o branco como patrão? Racismo velado ou força da tradição?
Meu convite à reflexão: será que ainda, no último recanto da alma de alguns, existe o racismo velado? Aquele que se manifesta em frases soltas em atitudes aparentemente bem intencionadas? Você não enxerga? Será que não existe? Será que você é racista e nem se deu conta?
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012 0 comentários

Bah! Che

Che Guevara não foi um herói: foi um guerrilheiro desmiolado, um assassino covarde, um líder militar desastrado e incompetente, que se não fosse a admiração indevida que despertou em Fidel Castro, teria sido executado antes mesmo do fim da revolução, que se propunha a depor um ditador e instalar uma democracia, mas, como mostrou a História, havia um golpe dentro do golpe. Quando os líderes da revolução que depôs o ditador cubano Fulgêncio Batista, em 1959, souberam que haviam lutado não para livrar Cuba de um ditador, mas apenas para substituí-lo por outro, foram presos ou exterminados, por heróis como Che Guevara.
Ernesto Rafael Guevara de la Serna era filho da alta burguesia argentina, e, por algum motivo, tomou como hobby sair por aí se envolvendo em guerrilhas, com carta branca para matar quem não estivesse de acordo com sua visão de mundo. No caso dele, a visão política. Estivesse lutando por ideais religiosos, certamente teria aplaudido de pé os mártires que pilotaram os aviões até às torres gêmeas de Nova Iorque. Porque só há uma coisa que os fanáticos veneram mais do que morrer por um ideal: é matar por ele. A imagem de Che Guevara é um ícone. Mas pergunte a um jovem que a esteja exibindo na camiseta, ou num pôster colado na porta do quarto, ou numa tatuagem no peito: um ícone “de quê?”. E as chances são de que você tenha comprovada a teoria de quão imbecilizantes podem ser os cultos cegos a pessoas que, por força de marketing, ganharam fama mundial, sem que ninguém se desse ao trabalho de conhecer quase nada além dos seus nomes e do que “os outros” disseram que essas pessoas foram, ou fizeram. E, às vezes, sem que tenham sequer existido.






domingo, 6 de março de 2011 0 comentários

Laranja Mecânica



título original: (A Clockwork Orange)
lançamento: 1971 (Inglaterra)
direção: Stanley Kubrick
atores: Malcolm McDowell, Patrick Magee, Michael Bates, Warren Clarke.
duração: 138 min
gênero: Ficção Científica

• Sinopse:  O anti-herói do filmes é Alex DeLarge, um jovem líder de uma gangue de delinqüentes, amantes de leite drogado e música clássica. Tem por diversão bater, estuprar, matar... Enfim, cometer qualquer brutalidade que tenha vontade, não se importando com as leis ou o senso humanitário. Quando finalmente é pego pela polícia, sofre um tratamento duro de reabilitação. Quando Alex volta às ruas, totalmente regenerado, passa a sofrer com aqueles que antes eram as vítimas. 
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Tribos Urbanas 2



As Tribos Urbanas nasceram há alguns anos atrás e desde então esses povos cem se modificando e vão se transformando cada vez mais em pessoas diferentes e consideradas estranhas para o resto da sociedade. Os emos são os mais recentes. Essa tribo invadiu o Brasil inteiro e pessoas de todas as idades e classes sociais.
São jovens que são emotivos e por isso a palavra EMO. Gostam de chamar a atenção em todos os aspectos, seja a atenção das pessoas ao redor com o comportamento diferenciado ou ainda com a roupa ousada e totalmente diferente. Na maioria das vezes são roupas coloridas demais, ou ainda no tom roxo e preto.
As patricinhas já são mais antigas e surgiram nos Estados Unidos. Ficaram ainda mais conhecidas com o lançamento do filme “As patricinhas de Beverly Hills na década de 90. São garotas de classe média alta ou ainda classe alta que usam do poder em pró da futilidade e vaidade. A cor preferida dessa tribo é o rosa.
Os góticos surgiram com o rock in roll. São pessoas vidradas na cor preta e só usam essa cor nas roupas e acessórios. Além disso, eles têm um visual um pouco assustador, com maquiagens fortes e acessórios macabros. Muitos deles são anti-cristo e por isso não são bem vistos pelo resto da sociedade. Escolha a sua tribo. Até a parte 3...
quarta-feira, 1 de setembro de 2010 0 comentários

O Pagador de Promessas

         Um dos filmes mais premiados da história do cinema brasileiro é, de fato, uma obra-prima.


Qualquer forma de manifestação artística fica atrelada às condições técnicas e ao contexto histórico de sua época de produção. Por maior que seja a obra-prima cinematográfica , ela sempre enfrenta o desafio dos dias que passam, que transformam a cultura , as formas de viver, de sentir, de interpretar. O que em sua época de lançamento é aclamado como demonstração de genialidade, após algumas décadas pode parecer chato, arrastado, datado. 
Algumas obras, porém, continuam despertando interesse por força do que conseguem manter de universal, frente aos dramas humanos. O Pagador de Promessas consegue ainda mais: mantém a atualidade da força simbólica de suas cenas e é um retrato da riqueza cultural brasileira que, quando mostrada em toda sua plenitude, surpreende o mundo e não encontra dificuldades para conquistar seu lugar entre os clássicos de todos os tempos. 
Embora escrita há três décadas, a história que Dias Gomes escreveu para o teatro e que serviu de base ao roteiro desenvolvido por Anselmo Duarte, fala de uma dinâmica social complexa que, muitas vezes,  castiga o inocente até os limites da desesperança. Para isso, concorrem instituições diversas, que deveriam servir ao bem-estar dos homens, e mesmo seus semelhantes, que convivem em permanente conflito de interesses como em uma tragédia eterna. Tudo muito atual, embora as imagens em preto e branco e a linguagem fora de moda dificultem um pouco a percepção da profunda harmonia.
O “inocente”, no caso, é o protagonista Zé do Burro (Leonardo Villar), um pequeno proprietário rural que sai do campo carregando uma pesada cruz sobre os ombros, rumo à cidade de Salvador. Diante do sofrimento de seu querido burro Nicolau, que fora atingido por um raio, Zé tenta de tudo para recuperar a saúde do amigo. Vendo que nada adianta, decide-se por recorrer a Iansã e promete a ela, em um terreiro de candomblé, doar parte de seu sítio e levar uma cruz até a Igreja de Santa Bárbara. Tudo pelo restabelecimento de Nicolau. 
Iansã do candomblé ou Santa Bárbara da Igreja Católica, para Zé, o nome tanto faz. O que importa é que Nicolau se recupera e a promessa precisa ser cumprida. Porém, percorrer sete léguas, enfrentando chuva e sol, e ter a pele esfolada pela grande cruz se mostra o menor dos problemas do protagonista. Ao chegar em Salvador, acompanhado pela esposa Rosa (Glória Menezes, quase irreconhecível), se depara com a resistência do Padre Olavo (Dionízio Azevedo). O sacerdote não aceita que aquela promessa, feita a uma santa do candomblé, seja cumprida na sua igreja. Zé se instala diante da “casa de Deus” e dalí teima em não sair até fazer o que se propôs, ou seja, levar a cruz até o interior da igreja. É então que o contexto da realidade se impõe à vontade do homem simples. 
Na atual fase de valorização mundial do cinema latino, em meio ao sucesso de Alice Braga e Rodrigo Santoro, nunca é demais lembrar que há no Brasil uma história cinematográfica pouco conhecida a ser resgatada, uma identidade cultural a ser cultivada e uma linguagem nacional que não precisa seguir o atual padrão hollywoodiano para ter o seu valor (e nem é isso o que a indústria cultural espera, uma vez que está a correr atrás de diferenciais). Lançado em 1962, O Pagador de Promessas é uma das maiores provas disso. Trata-se de um marco do cinema nacional e um testemunho de competência. 
O filme ganhou a Palma de Ouro em Cannes como Melhor Longa-Metragem, foi indicado ao Oscar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, além de ter conquistado outras premiações (tanto nacionais quanto internacionais) e projetado a carreira de Othon Bastos, Norma Benguell, Antonio Pitanga, Glória Menezes e Leonardo Villar, hoje ícones da televisão. Em O Pagador de Promessas está implícita a história do povo nordestino, fustigado pelo sertão, pelo coronelismo, pelas crenças religiosas ingênuas, pela crise rural e urbanização, pela imprensa manipuladora que em nada ficava a dever à imprensa marrom da atualidade.  Povo este que encontrou na combinação das influências culturais indígenas, africanas e européias sua identidade e sua alegria de viver. Estão ali o acarajé, o candomblé, a capoeira, assim como questões caras a qualquer ser humano como o amor, a cobiça, a lealdade, as paixões, a honra, a malícia, entre tantas outras. 
A cena inicial lembra muito Cidade de Deus quanto à evocação ao modo de vida local. Já as últimas cenas, por si só, já valem o filme, tanto pela disposição estética da fotografia, quanto pela evocação simbólica muito bem construída. O mundo fabrica seus mártires e eles abrem as portas para as multidões, fortalecessem as esperanças dos enfraquecidos. Cada final e cada recomeço trás em si um mar de novas possibilidades, mas o tempo passa e algumas coisas nunca mudam. Por isso mesmo é indispensável investigar o passado, reaprender a interpretar, a sentir, a viver e a construir um futuro diferente.

Por Helena Novais, em 02/07/2008
terça-feira, 3 de agosto de 2010 0 comentários

Tribos Urbanas e suas missões


É de necessidade óbvia e lógica que aqueles que trabalham ou desejam se envolver com Missões Urbanas, situem se dentro do assunto. As informções abaixo já são um bom começo.
As tribos urbanas ou metropolitanas são constituídas de microgrupos que têm como objetivo principal estabelecer redes de amigos com base em interesses comuns. Essas agregações apresentam uma conformidade de pensamentos, hábitos e maneiras de se vestir. Um exemplo conhecido de tribo urbana são os punks. Segundo Michel Maffesoli, o fenômeno das tribos urbanas se constitui nas “diversas redes, grupos de afinidades e de interesse, laços de vizinhança que estruturam nossas megalópoles. Seja ele qual for, o que está em jogo é a potência contra o poder, mesmo que aquela não possa avançar senão mascarada para não ser esmagada por este”.
A expressão “tribo urbana” foi cunhada pelo sociólogo francês Michel Maffesoli, que começou usá-la nos seus artigos a partir de 1985. A expressão ganha força três anos depois com a publicação do seu livro Le temps des tribus: le déclin de l’individualisme dans les sociétés postmodernes.


Cultura Informal
A cultura das tribos urbanas é informal, bem diferente das organizações ligadas ao “burguesismo” permeadas pelo nosso taylorismo ocidental, que rejeita a emoção e os sentimentos coletivos (coisa típica de uma cultura empresarial). O neotribalismo pratica uma “solidariedade orgânica” que vai de encontro a essa “solidariedade mecânica dos indivíduos racionais” do capitalismo.
Como metáfora explicativa, Maffesoli invoca dois deuses do panteão Grego: Apolo e Dionísio – duas figuras opostas; Apolo, representando a razão e Dionísio, representando o mundano, o “terreno”.
Esses grupos não têm projetos ou objetivos específicos a não ser pelo partilhamento, no “aqui-agora”.
Proxemia
As tribos reforçam “um sentimento de pertença” e favorecem “uma nova relação com o ambiente social”.
A proxemia das tribos é uma faca de dois gumes. Ela pode, por um lado, ser expressa pela tolerância. Um exemplo disso é a tribo dos Clubbers. Incentivados pela filosofia P.L.U.R. – Peace, Love, Unity & Respect – os freqüentadores das Raves são incitados a respeitar o “meio ambiente e outras pessoas, independente de credo, raça, religião, gostos e opiniões”. A outra face dessa “homossocialidade” tribal é a exclusão do “diferente” à partir da violência, coisa bem presente no fanatismo e no racismo de algumas tribos. Os Skinheads em geral enquadram-se aí, tendo como inimigos declarados os estrangeiros, os mauricinhos, os gays “…e, principalmente, os anarcopunks”.
Não-Ativismo
O neotribalismo não se opõe frontalmente ao poder político como o faz o proletariado. Isso não quer dizer, no entanto, que as tribos urbanas sejam passivas ou que não prestem atenção no jogo político . O que as tribos fazem é evitar as formas institucionalizadas de protesto (comícios, greves e piquetes) das quais o proletariado se vale. A resistência das tribos é mais “subterrânea”valendo-se – por exemplo – da música para afirmar sua não-adesão à “assepsia social” dos mantedores da Ordem. Essa “desqualificação” praticada pelas tribos, com o tempo, “corrói progressivamente a legitimidade do poder estabelecido”.
Estabilidade
Maffesoli destaca algo paradoxal nas tribos urbanas. Elas são instáveis e “abertas”, podendo uma pessoa que participa delas “evoluir de uma tribo para a outra”. Por outro lado, essas tribos alimentam um sentimento de exclusividade e um “conformismo estrito” entre seus participantes.

Mobilidade
Há de se questionar até que ponto é verdadeira essa “mobilidade” entre tribos apregoada por Maffesoli. Rivalidades entre tribos urbanas (Mods e Rockers, p. ex.) têm sido registradas desde os anos 1960 na Inglaterra e, desde então, os conflitos vem crescendo bastante. Num artigo escrito para a Rolling Stone americana (dezembro de 1980), Dave Marsh lamentava a falta de união entres os fãs de Rock, citando como exemplo a crescente hostilidade entre Punks e Headbangers. Os conflitos recentes entre Punks e Skinheads paulistas também põe em xeque essa idéia de que alguém pode mover-se de uma tribo para outra sem maiores problemas.
Como assinalara o próprio Maffesoli, o pós-modernismo retoma muitos elementos do pré-modernismo. Os skinheads (ou “carecas”) paulistas. Obrigaram dois jovens a pular do metrô em movimento.
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Liberdade e Anarquismo




A liberdade a qual o anarquismo busca, propõe e luta não é a liberdade irresponsável e fantasiosa onde se tem o direito de se fazer o que se quiser, no momento que desejar e na forma que for conveniente como imaginam os leigos. Também não é a liberdade pregada pela ideologia burguesa que se limita ao direito de ir e vir, de expressão e de escolher seu governante ou explorador; muito menos o anarquismo propõe a supremacia da liberdade do indivíduo sobre a da coletividade como falsamente afirmam os socialistas autoritários (estatistas) com o propósito óbvio de deturpar o anarquismo.
Tanto a ideologia burguesa como os socialistas autoritários insistem em dizer que a liberdade plena é impossível de ser realizada, no entanto se utilizam de argumentos diferentes para tentar justificar seu desejo pelo poder. Os socialistas autoritários se apegam à falsa idéia de que a liberdade proposta pelo anarquismo pressupõe uma supervalorização e uma supremacia da liberdade individual sobre a coletiva, insistindo na idéia de que o interesse da coletividade deve estar em primeira ordem estando o indivíduo subordinado a coletividade, ou seja, ao Estado (ditadura do proletariado), onde somente a partir dele provem o seu direito e a sua vida. Já os burgueses propõem uma forma de liberdade limitada, condicional e vigiada, se utilizando sempre de chavões do tipo "a liberdade de um homem termina onde a liberdade do outro começa"... Ora companheiros, nada mais falso!
O que estes ardorosos defensores da autoridade e do poder não sabem ou fingem não saber, e que nós anarquistas-comunistas estamos aqui para lembrar é que a verdadeira liberdade não tem fim nem limites, tampouco uma forma de liberdade tem supremacia ou privilégio em relação à outra. Liberdade em anarquismo se somam e se completam; liberdade em anarquismo não tem final, apenas um começo que vai até onde a liberdade de todos e de cada um sonhar em alcançar e até, talvez, vá um pouco mais além.
Liberdade para o anarquismo significa viver em comunismo libertário ou seja, numa sociedade de iguais (economicamente) onde os meios fundamentais de produção sejam de propriedade comum; onde o homem passa a se libertar da auto-alienação (produtiva) que o capital lhe impõe, podendo assim encontrar sua verdadeira essência, significa a resolução definitiva do antagonismo do homem consigo mesmo, com seus iguais e com a natureza.
Mas não é só, liberdade para o anarquismo só pode ser plena em autogestão, o livre acordo entre iguais, a livre organização do corpo social da base para o topo, sem governos ou qualquer outra forma de autoridade irracional e/ou coercitiva, tudo isso sobre plena responsabilidade dos indivíduos e organizações coletivas em um sistema federativo estruturado a partir da mais simples forma de organização social (associações de bairros, comitês de fábricas, grupos de interesses científicos, etc.), até formas mais complexas, tendo sempre como instrumento chave a autonomia e a auto-direção.
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Classificação das {drogas}:



As drogas são substâncias químicas de origem sintética, quando processadas industrialmente, ou natural, quando extraídas em altas concentrações a partir de órgãos vegetais (as folhas), ou de substâncias provenientes de secreção animal ou de estruturas fúngicas.
O consumo contínuo, além de ocasionar a morte do indivíduo quando em altas quantidades (overdose), pode ocasionar sérias seqüelas no sistema nervoso (lesões neuronais), no circulatório (tensões arteriais) e respiratório, bem como problemas de ordem social, envolvendo a marginalização de adolescentes atraídos pelo tráfico.
As drogas podem ser classificadas de acordo com a ação: acentuada ou branda, sobre o sistema nervoso central:
Perturbadoras – aquelas com efeito alucinógeno, acelerando o funcionamento do cérebro além do normal, causando perturbações na mente do usuário. Exemplo: LSD (sintetizadas a partir do ácido lisérgico), a maconha e o haxixe (produto e subproduto extraídos da planta Cannabis sativa), os solventes orgânicos (cola de sapateiro).
Depressoras (as mais perigosas) – diminuem a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais lentos. Exemplo: tranqüilizantes produzidos por indústrias farmacêuticas (antidepressivos, soníferos e anciolíticos), o ópio, a morfina e a heroína (extraídos da planta Papoula somniferum).
Estimulantes – substâncias que aumentam a atividade cerebral. Estimulam em especial áreas sensoriais e motoras. Integra esse grupo a cocaína e seus derivados (o crack), extraídos da folha da planta da coca, Erytroxylum coca.

Drogas mistas – combinações de dois ou mais efeitos. A mais comum e conhecida desse grupo é o Ecstasy.

Portanto, independente de sua classificação ou da substância utilizada, gera dependência química e causa sérios danos ao organismo da pessoa viciada, acometendo de forma irreversível o sistema nervoso.
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Doenças que podem provocar suicídio



  • 70% dos suicídios ocorrem em decorrência de uma fase depressiva.
  • Pessoas mais velhas se suicidam mais que as mais jovens.
  • Quanto mais planejado, mais perigoso no sentido de haver novas tentativas, caso essa não dê certo.
  • Tentativas em homens são quase sempre mais graves, mais brutais e mais bem sucedidas do que em mulheres.
  • Qualquer distúrbio Neuropsiquiátrico mais Álcool aumenta o risco de suicídio.
  • Qualquer distúrbio (Depressão, Ansiedade, Psicose, etc.) mais os seguintes fatores aumentam o risco: isolamento social, falta de amigos, não ser casado, não morar com uma outra pessoa, não ter filhos, não ser religioso.
  • O provérbio “cão que ladra não morde” não existe em suicídio. Pelo contrário, 90% de quem tenta, avisou antes.
  • Quem fez uma tentativa tem 30% a mais de chances de repetir do quem nunca tentou.
  • Nos casos de Psicoses agudas com pensamentos suicidas, ou Depressões Delirantes com idéias de suicídio, caso não seja possível hospitalizar o paciente, se o medico disser que o Acompanhante tem que vigiar todo o tempo, isso quer dizer até mesmo quando estiver no banheiro. Quer dizer janelas trancadas, quer dizer todas as armas, venenos, comprimidos, facas, garfos, fios, etc. fora do alcance. Quer dizer que o Acompanhante tem que ser fisicamente mais forte que o paciente e quer dizer que se o Acompanhante tiver que ir ele mesmo ao banheiro, primeiro tem que chamar um substituto igualmente ágil e forte.
    Muitos jovens já perderam a vida numa distração de segundos do Acompanhante. A grande maioria desses jovens poderia estar viva, pois o tratamento desses quadros agudos traz resultados logo nos primeiros dias.
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a morte e o suicídio




O fato de alguém se matar não é errado, da mesma forma como alguém não se matar também não é errado. Isso pode parecer confuso, mas decorre do simples fato de que moral não existe. Isso pode parecer estranho, mas pode ser explicado facilmente da seguinte forma: valores não existem. Isso pode, agora, parecer ilegal, mas não se pode alegar a inexistência das leis, visto que estão devidamente e concretamente registradas – em blocos branquinhos de celulose ecologicamente correta fatiada em dimensões e gramaturas oficiais – na forma de símbolos lingüísticos tradicionais da cultura vigente no espaço geográfico dominado por certa população de hominídeos civilizados. Livros dessa natureza dizem, baseados em valores que não existem, o que não podemos fazer se nós, que não somos livres, quisermos permanecer livres – isto é, obedecer do lado de fora da cadeia. Sua finalidade última é determinar, geralmente em Times New Roman tamanho 12, os parâmetros para a vida em sociedade, ou seja, para a moral, para o bem... [inutilia truncat] O raciocínio circular pára aqui – se alguém quiser continuar rodopiando legalmente em filosofias relativistas até induzir o vômito, nihil obstat.
Isso pode parecer estranho, mas podemos negar sua existência com um porém concreto: não existem leis, mas somente comportamentos legislados. Morrer ou se matar, apesar de corresponderem à mesma realidade objetiva, são coisas distintas subjetivamente. Se o suicídio fosse errado em si mesmo, ao cortarmos os pulsos, o sangue, em vez de jorrar, nos daria uma lição de moral. A morte não é moralmente condenável apenas por ser biologicamente inevitável. Portanto, se matar não é errado, mas está errado, e isso basicamente se explica assim: um macaco manda, o outro treme. Que general permitiria que seu exército se matasse antes da guerra? Aquele que não tem poder de sê-lo, visto que é impossível um general sem exército. A lógica da moral contra o suicídio tem duas faces: os líderes o proíbem para poderem continuar no controle, como sempre foi, visto que, mesmo depilados, permanecemos uma macacada hierárquica. Mas por que os controlados, cotidianamente, anonimamente, seguramente, proíbem-se uns aos outros o suicídio? Pelo mesmo motivo que há denúncias anônimas de roubo de chocolate no supermercado. Como são proibidos, mas não podem se vingar da opressão de seus líderes – e essa impotência lhes corrói –, a vingança se desvia para seus iguais: – punam todos os imorais, todos os criminosos de si mesmos, todos os monstros covardes que fizerem o que não posso fazer, que realizam a paz que não posso ter! Formigas orquestradas, dividindo a labuta de carregar folhas de civilização ao formigueiro. Se houvesse três carregando uma folha, mas uma delas a soltasse, aumentando o esforço das outras duas, estas encarnariam prontamente, cheias de rancor e inveja, aquilo que mais detestam: e a oprimiriam até que se tornasse tão desgraçada quanto elas próprias, e continuasse a carregar a folha indefinidamente, rumo a uma morte natural. Essa é a outra face da moral contra o suicídio. Uma miséria de escravos democráticos. Há exceções, mas estão no corredor da morte.
 
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